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domingo, 17 de março de 2013

ENCONTRO DE FORMAÇÃO LITÚRGICA

Aconteceu em nossa Paróquia, nos dias 16/03 e 17/03, um encontro de formação litúrgica, o qual contou com a presença do Pe. Vanildo de Paiva. Tal encontro realizou-se na Comunidade São Judas, com participantes de todos os Setores de nossa Comunidade Paroquial.

O encontro aconteceu mediante celebrações litúrgicas orantes e palestras. No encontro ainda foram evidenciadas várias questões referentes a vida litúrgica de nossa Igreja, bem como questões práticas referentes aos ministérios, preparação, condução, execução das celebrações litúrgicas diversas. 

ABAIXO TEMOS UMA SÍNTESE DE UMAS DAS QUESTÕES APRESENTADAS PELO PE VANILDO EM SUA COLOCAÇÃO:

A CELEBRAÇÃO DA EUCARISTIA E DA PALAVRA DE DEUS

  1. Preparando a celebração
  1. Reunir todos os ministérios litúrgicos da comunidade para, juntos, preparem a Celebração: presidente, proclamadores da Palavra, equipe de acolhida, responsáveis pela música, ministros extraordinários da comunhão eucarística, etc;
  2. Invocar o Espírito Santo;
  3. Ler os textos bíblicos propostos para a Liturgia do dia, na seguinte ordem: Evangelho, 1ª. Leitura, Salmo, 2ª. Leitura, e destacar as ideias que chamam mais a atenção do grupo. Definir uma ideia, chamada de FIO CONDUTOR, que dará a direção de toda a celebração, especialmente da homilia. Jamais substituir as leituras bíblicas por outras leituras ou textos;
  4. Situar a celebração litúrgica no ano litúrgico: é um domingo comum? É alguma festa litúrgica especial?
  5. Elaborar, por escrito, um ROTEIRO da celebração, respeitando uma ordem lógica: Ritos Iniciais, Liturgia da Palavra, Liturgia eucarística (ou  Ritos de Ação de Graças, no caso de celebração), Ritos Finais. Definir como será realizada cada parte e se haverá algum destaque ou criatividade em alguma delas. Cuidado para não “encher” a Celebração de novidades, tudo de uma vez só! Não esquecer de fazer várias cópias do roteiro, para os diversos ministérios: presidente, equipe de canto,  equipe de celebração, etc;
  6. Escolher, com todo o grupo, os cantos de acordo com os textos bíblicos, com o fio condutor da celebração e com sua função litúrgica. Não esquecer de que TODA A ASSEMBLÉIA deve ter em mãos as letras dos cantos, para uma boa participação;
  7. Dividir as tarefas, de modo que não sobrecarregue uns poucos;
  8. Escolher alguém do grupo para coordenar os trabalhos e ser ponto de unidade na celebração. Esse coordenador pode variar semanalmente;
  9. Divulgar a Celebração para toda a comunidade (convites, visita de casa em casa, etc);
  10. Preparar o ambiente celebrativo com carinho, de modo que todos se sintam à vontade e bem acolhidos e o espaço seja funcional para a realização da Celebração.
  1. Celebrando a Palavra de Deus
1.    Alguns membros da equipe de celebração assumam a responsabilidade de chegar com bastante antecedência ao local da celebração, para acolher carinhosamente os participantes à medida que forem chegando;
2.       Alguns minutos antes do início da celebração é bom que se faça um pequeno ensaio de cantos, para que todos participem com alegria;
3.       À hora da celebração, entoar algum mantra ou refrão orante pode ajudar a criar um  clima de recolhimento e disposição interior para a Celebração da Palavra. Evitem-se os tradicionais comentários;
4.       A procissão de entrada é precedida pela cruz processional, que pode permanecer ao lado do altar, se já não houver outra. A seguir, vão os outros ministros (Palavra, Eucaristia) e, por último, o Presidente da celebração. Quando este estiver na cadeira da presidência e cada ministro em seu lugar apropriado, encerra-se o canto;
5.       Nenhuma outra saudação seja feita antes do sinal da cruz e da saudação bíblica. Após, o presidente da Celebração pode dizer algumas palavras introduzindo os participantes no Mistério celebrado naquele dia;
6.       A seguir, faz-se um rito penitencial, o que também pode ser solenizado com a aspersão da água. Depois, canta-se o hino de louvor e o presidente reza a oração do dia ;
7.       A Liturgia da Palavra pode ser iniciada por um canto de escuta. Evitem-se os comentários explicativos. Conserve-se um clima de tranqüilidade, silêncio, escuta para a proclamação da Palavra. De preferência, o salmo do dia seja sempre cantado e feito no ambão. O Evangelho deve ser aclamado com um aleluia solene (menos na quaresma) seguido do refrão do dia.  As leituras, salmo e Evangelho são lidos do Lecionário ou da Bíblia, nunca de um folheto ou livreto qualquer.  Não há sentido em se ter duas Bíblias, uma exposta e uma para a proclamação. Se houver entronização (entrada) da Bíblia, as leituras sejam proclamadas da mesma;
8.       A HOMILIA seja feita de preferência pelo presidente da celebração, após boa preparação e meditação pessoal. Seja breve, objetiva, uma verdadeira aplicação da Palavra na vida de todos os participantes e apresentação do Mistério de Cristo;
9.       As preces sejam curtas, dirigidas diretamente a Deus Pai, sem “dar receitas a Deus”, contemplando as necessidades da Igreja, do mundo e da comunidade. Sejam feitas do ambão (ao invés de dizer:  “para que Deus derrame muitas bênçãos sobre as famílias de nossa comunidade, rezemos ao Senhor” diga-se: “Deus de amor, abençoai as famílias de nossas comunidades!”). As preces são precedidas por uma motivação feita pelo presidente e concluídas por ele também;
10.    No rito de louvor ou ação de graças, no caso da celebração,  pode-se fazer uma coleta fraterna em dinheiro ou donativos para necessidades da comunidade;
11.    A oração de ação de graças é feita pelo presidente da celebração, com participação do povo em cantos e  refrões repetitivos;
12.   Onde houver comunhão, o Pão Consagrado seja trazido e colocado sobre o altar, sobre um corporal estendido,  antes do Pai Nosso, enquanto canta-se um breve refrão eucarístico ou outro cuja letra retome o tema do dia, desde que seja curto. Não é hora de se cantar canto de adoração ao Santíssimo;
13.   O Rito da Paz é flexível. Pode ser realizado após o Pai Nosso, no início da Celebração, depois do rito penitencial, depois da homilia ou mesmo no final da Celebração;
14.   Na Celebração da Palavra não tem Cordeiro de Deus, pois não há fração do Pão. Há somente o convite à comunhão (Felizes os convidados...), que deve ser feito pelo presidente da Celebração;
15.   A comunhão é distribuída pelo padre, auxiliado pelo Ministro Extraordinário da Comunhão. Onde não há distribuição da Comunhão, passa-se do abraço da paz à oração final;
16.   Não se diz nem se canta nada depois da comunhão, antes da oração final. Guarde-se o SAGRADO SILÊNCIO. Somente após a oração sejam dados os avisos, homenagens, coroação de Nossa Senhora, etc...
17.   Após pedirem as bênçãos de Deus, todos podem voltar para casa na feliz expectativa do próximo encontro. Pode haver uma confraternização com todos ou com as crianças, fora do espaço celebrativo. Nunca se distribua alimentos e comidas dentro da celebração;
18.   Os roteiros da Arquidiocese trazem sugestões de símbolos para serem usados na Celebração. Isso não impede a criatividade das equipes que preparam as celebrações. Os símbolos usados, na medida do possível, sejam reais, visíveis e de bom gosto.

MATERIAL COMPLETO PARA DOWNLOAD:

http://www.4shared.com/rar/P2GXA8lt/MATERIAL_DE_FORMAO_LITRGICA.html

ALGUMAS FOTOS DO ENCONTRO:





















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