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sábado, 30 de março de 2013

MENSAGEM DE PÁSCOA

Mensagem de Páscoa de nosso Papa emérito Bento XVI
“Na vossa Ressurreição, ó Cristo, alegrem-se os céus e a terra”
CIDADE DO VATICANO, domingo, 24 de abril de 2011 (ZENIT.org) – Apresentamos a mensagem de Páscoa que Bento XVI dirigiu do balcão central da Basílica de São Pedro ao meio-dia deste Domingo da Ressurreição.
* * *
«In resurrectione tua, Christe, coeli et terra laetentur – Na vossa Ressurreição, ó Cristo, alegrem-se os céus e a terra» (Liturgia das Horas).
Amados irmãos e irmãs de Roma e do mundo inteiro!
A manhã de Páscoa trouxe-nos este anúncio antigo e sempre novo: Cristo ressuscitou! O eco deste acontecimento, que partiu de Jerusalém há vinte séculos, continua a ressoar na Igreja, que traz viva no coração a fé vibrante de Maria, a Mãe de Jesus, a fé de Madalena e das primeiras mulheres que viram o sepulcro vazio, a fé de Pedro e dos outros Apóstolos.
Até hoje – mesmo na nossa era de comunicações supertecnológicas – a fé dos cristãos assenta naquele anúncio, no testemunho daquelas irmãs e daqueles irmãos que viram, primeiro, a pedra removida e o túmulo vazio e, depois, os misteriosos mensageiros que atestavam que Jesus, o Crucificado, ressuscitara; em seguida, o Mestre e Senhor em pessoa, vivo e palpável, apareceu a Maria de Magdala, aos dois discípulos de Emaús e, finalmente, aos onze, reunidos no Cenáculo (cf. Mc 16, 9-14).
A ressurreição de Cristo não é fruto de uma especulação, de uma experiência mística: é um acontecimento, que ultrapassa certamente a história, mas verifica-se num momento concreto da história e deixa nela uma marca indelével. A luz, que encandeou os guardas de sentinela ao sepulcro de Jesus, atravessou o tempo e o espaço. É uma luz diferente, divina, que fendeu as trevas da morte e trouxe ao mundo o esplendor de Deus, o esplendor da Verdade e do Bem.
Tal como os raios do sol, na primavera, fazem brotar e desabrochar os rebentos nos ramos das árvores, assim também a irradiação que dimana da Ressurreição de Cristo dá força e significado a cada esperança humana, a cada expectativa, desejo, projecto. Por isso, hoje, o universo inteiro se alegra, implicado na primavera da humanidade, que se faz intérprete do tácito hino de louvor da criação. O aleluia pascal, que ressoa na Igreja peregrina no mundo, exprime a exultação silenciosa do universo e sobretudo o anseio de cada alma humana aberta sinceramente a Deus, mais ainda, agradecida pela sua infinita bondade, beleza e verdade.
«Na vossa ressurreição, ó Cristo, alegrem-se os céus e a terra». A este convite ao louvor, que hoje se eleva do coração da Igreja, os «céus» respondem plenamente: as multidões dos anjos, dos santos e dos beatos unem-se unânimes à nossa exultação. No Céu, tudo é paz e alegria. Mas, infelizmente, não é assim sobre a terra! Aqui, neste nosso mundo, o aleluia pascal contrasta ainda com os lamentos e gritos que provêm de tantas situações dolorosas: miséria, fome, doenças, guerras, violências. E todavia foi por isto mesmo que Cristo morreu e ressuscitou! Ele morreu também por causa dos nossos pecados de hoje, e também para a redenção da nossa história de hoje Ele ressuscitou. Por isso, esta minha mensagem quer chegar a todos e, como anúncio profético, sobretudo aos povos e às comunidades que estão a sofrer uma hora de paixão, para que Cristo Ressuscitado lhes abra o caminho da liberdade, da justiça e da paz.
Possa alegrar-se aquela Terra que, primeiro, foi inundada pela luz do Ressuscitado. O fulgor de Cristo chegue também aos povos do Médio Oriente para que a luz da paz e da dignidade humana vença as trevas da divisão, do ódio e das violências. Na Líbia, que as armas cedam o lugar à diplomacia e ao diálogo e se favoreça, na situação actual de conflito, o acesso das ajudas humanitárias a quantos sofrem as consequências da luta. Nos países da África do Norte e do Médio Oriente, que todos os cidadãos – e de modo particular os jovens – se esforcem por promover o bem comum e construir um sociedade, onde a pobreza seja vencida e cada decisão política seja inspirada pelo respeito da pessoa humana. A tantos prófugos e aos refugiados, que provêm de diversos países africanos e se vêem forçados a deixar os afectos dos seus entes mais queridos, chegue a solidariedade de todos; os homens de boa vontade sintam-se inspirados a abrir o coração ao acolhimento, para se torne possível, de maneira solidária e concorde, acudir às necessidades prementes de tantos irmãos; a quantos se prodigalizam com generosos esforços e dão exemplares testemunhos nesta linha chegue o nosso conforto e apreço.
Possa recompor-se a convivência civil entre as populações da Costa do Marfim, onde é urgente empreender um caminho de reconciliação e perdão, para curar as feridas profundas causadas pelas recentes violências. Possa encontrar consolação e esperança a terra do Japão, enquanto enfrenta as dramáticas consequências do recente terremoto, e demais países que, nos meses passados, foram provados por calamidades naturais que semearam sofrimento e angústia.
Alegrem-se os céus e a terra pelo testemunho de quantos sofrem contrariedades ou mesmo perseguições pela sua fé no Senhor Jesus. O anúncio da sua ressurreição vitoriosa neles infunda coragem e confiança.
Queridos irmãos e irmãs! Cristo ressuscitado caminha à nossa frente para os novos céus e a nova terra (cf. Ap 21, 1), onde finalmente viveremos todos como uma única família, filhos do mesmo Pai. Ele está connosco até ao fim dos tempos. Sigamos as suas pegadas, neste mundo ferido, cantando o aleluia. No nosso coração, há alegria e sofrimento; na nossa face, sorrisos e lágrimas. A nossa realidade terrena é assim. Mas Cristo ressuscitou, está vivo e caminha connosco. Por isso, cantamos e caminhamos, fiéis ao nosso compromisso neste mundo, com o olhar voltado para o Céu.
Boa Páscoa a todos!


sábado, 23 de março de 2013

SEMANA SANTA: SÍMBOLOS E ESPIRITUALIDADE




A Igreja propõe aos cristãos os sagrados mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição do Filho de Deus, tornado Homem, para no martírio da Cruz e na vitória sobre a morte, oferecer a todos os homens a graça da salvação. Para muitos a Semana Santa se iguala a um "retiro". Param e querem pensar. Neste período muitos fortalecem a fé, o amor e a esperança. Pensa-se em Deus.
No período da Semana Santa, refletindo sobre a Paixão de Cristo, fazemos nascer, cada dia, em nossos corações a luz e uma nova esperança que na grande vigília pascal brilhará para todo o mundo.

DOMINGO DE RAMOS: O Domingo de Ramos dá início à Semana Santa e lembra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, aclamado pelos judeus. A Igreja recorda os louvores da multidão cobrindo os caminhos para a passagem de Jesus, com ramos e matos proclamando: “Hosana ao Filho de Davi. Bendito o que vem em nome do Senhor” (Lc 19, 38; Mt 21, 9). Com esse gesto, portando ramos durante a procissão, os cristãos de hoje manifestam sua fé em Jesus como Rei e Senhor. A entrada de Jesus em Jerusalém é a conclusão do ritual de uma peregrinação e como preâmbulo do sacrifício da cruz (Lc 19,45).
ESPIRITUALIDADE: É o ato público do nosso seguimento de Cristo na fé e na caridade agradecida. Depois de 2000 mil anos ouvimos o grito de Hosana, salve, viva! Nós somos estes Ramos, que devem estar ligados ao tronco, quem não está em Deus, acaba por secar e morrer. Jesus é o Rei de Nossas Vidas, mas um Rei diferente que tem por trono, a cruz e por coroa, uma de espinhos. Que ramos temos sido???

DE SEGUNDA A QUARTA-FEIRA: A liturgia desses dias apresenta Cristo, servo sofredor, que se oferece livremente à sua paixão para entrar na glória do Pai. São dias em que a liturgia segue, passo a passo, os últimos acontecimentos da vida terrena de Jesus, levando-nos a descobrir a unidade do mistério do sofrimento e glorificação do Senhor.
ESPIRITUALIDADE: Nestes dias devemos preparar nossos corações para o Tríduo Pascal. São dias de reflexão sobre a figura de Jesus como Servo.

QUINTA-FEIRA SANTA: Neste dia combina-se três elementos: a comemoração da última ceia, a reconciliação dos penitentes e os vários ritos preparatórios para os batismos do Sábado Santo, especialmente a consagração dos óleos. Celebramos a Instituição do Sacramento da Eucaristia. Jesus, desejoso de deixar aos homens um sinal da sua presença antes de morrer, instituiu a eucaristia. Na Quinta-feira Santa, destacamos dois grandes acontecimentos:
1) Bênção dos Santos Óleos
Não se sabe com precisão, como e quando teve início a bênção conjunta dos três óleos litúrgicos. Fora de Roma, esta bênção acontecia em outros dias, como no Domingo de Ramos ou no Sábado de Aleluia. O motivo de se fixar tal celebração na Quinta-feira Santa deve-se ao fato de ser este último dia em que se celebra a missa antes da Vigília Pascal. São abençoados os seguintes óleos:
Óleo do Crisma - Uma mistura de óleo e bálsamo, significando a plenitude do Espírito Santo, revelando que o cristão deve irradiar “o bom perfume de Cristo”. É usado no sacramento da Confirmação (Crisma), quando o cristão é confirmado na graça e no dom do Espírito Santo, para viver como adulto na fé.
Óleo dos Catecúmenos - Catecúmenos são os que se preparam para receber o Batismo, sejam adultos ou crianças, antes do rito da água. Este óleo significa a libertação do mal, a força de Deus que penetra no catecúmeno, o liberta e prepara para o nascimento pela água e pelo Espírito. Sua cor é verde.
Óleo dos Enfermos - É usado no sacramento dos enfermos. Este óleo significa a força do Espírito de Deus para a provação da doença, para o fortalecimento da pessoa para enfrentar a dor e, inclusive a morte, se for vontade de Deus. Sua cor é roxa.

2) Instituição da Eucaristia e Cerimônia do Lava-pés
Com a Missa da Ceia do Senhor, celebrada na tarde de quinta-feira, a Igreja dá início ao chamado Tríduo Pascal e comemora a Última Ceia, na qual Jesus Cristo, na noite em que vai ser entregue, ofereceu a Deus Pai o seu Corpo e Sangue sob as espécies do Pão e do Vinho, e os entregou para os Apóstolos para que os tomassem, mandando-lhes também oferecer aos seus sucessores. Nesta missa faz-se, portanto, a memória da instituição da Eucaristia e do Sacerdócio. Durante a missa ocorre a cerimônia do Lava-Pés que lembra o gesto de Jesus na Última Ceia, quando lavou os pés dos seus apóstolos. No final da Missa, faz-se a chamada Procissão do Translado do Santíssimo Sacramento do altar-mor da igreja para uma capela, onde se tem o costume de fazer a adoração do Santíssimo durante toda a noite.
ESPIRITUALIDADE: O mistério central deste dia é a instituição da Eucaristia e a ceia do Senhor. É a entrega de Jesus na eucaristia, no corpo dado e no sangue derramado por nós. Preparação é a palavra chave, porque tudo é feito em vista da Páscoa. Assim se deu quando o Senhor enviou Pedro e João para fazer os preparativos: "Ide preparar-nos a Páscoa para comermos" (Lc 22,8). A síntese da celebração de hoje é a exaltação do amor/serviço de Jesus Cristo. Como tenho servido minha comunidade? Como valorizo a Eucaristia? Como vivo o mandamento do Amor aos irmãos?

SEXTA-FEIRA SANTA: Celebra-se a paixão e morte de Jesus Cristo. O silêncio, o jejum e a oração devem marcar este dia que, ao contrário do que muitos pensam, não deve ser vivido em clima de luto, mas de profundo respeito diante da morte do Senhor que, morrendo, foi vitorioso e trouxe a salvação para todos, ressurgindo para a vida eterna. Às 15 horas, horário em que Jesus foi morto, é celebrada a principal cerimônia do dia: a Paixão do Senhor. Ela consta de três partes: liturgia da Palavra, adoração da cruz e comunhão eucarística. Depois deste momento não há mais comunhão eucarística até que seja realizada a celebração da Páscoa, no Sábado Santo.
ESPIRITUALIDADE: Diante da Morte de Cristo, só podemos contemplar e admirar a atitude de Jesus que se doa a nós. Olho para Cruz com gratidão? Como vivo a Cruz em minha vida?

SÁBADO SANTO (Vigília Pascal): Inicia-se na noite do Sábado Santo em memória da noite santa da ressurreição gloriosa de Nosso Senhor Jesus Cristo. É a chamada “a mãe de todas as santas vigílias”, porque a Igreja mantém-se de vigília à espera da vitória do Senhor sobre a morte. Cinco elementos compõem a liturgia da Vigília Pascal: a bênção do fogo novo e do círio pascal; a proclamação da Páscoa, que é um canto de júbilo anunciando a Ressurreição do Senhor; a liturgia da Palavra, que é uma série de leituras sobre a história da Salvação; a renovação das promessas do Batismo e, por fim, a liturgia eucarística.
ESPIRITUALIDADE: Alegria da vitória de Jesus. Não há ressurreição sem cruz, sem Paixão e Morte. Todavia a Vida vence. Em nossa vida Jesus é a luz que ilumina nossas trevas. Vivo na certeza do amor de Jesus por mim, que me faz passar pelos meus sofrimentos confiando em Deus.
DOMINGO DE PÁSCOA: A palavra “páscoa” vem do hebreu “Peseach” e significa “passagem”. Era vivamente comemorada pelos judeus do Antigo Testamento. A Páscoa que eles comemoram é a passagem do mar Vermelho, que ocorreu muitos anos antes de Cristo, quando Moisés conduziu o povo hebreu para fora do Egito, onde era escravo. Condenado à morte na cruz e sepultado, ressuscitou três dias após, num domingo, logo depois da Páscoa judaica. O temor dos discípulos em razão da morte de Jesus, na Sexta-Feira, transforma-se em esperança e júbilo. É a partir deste momento que eles adquirem força para continuar anunciando a mensagem do Senhor.
ESPIRITUALIDADE: A ressurreição de Jesus Cristo é o ponto central e mais importante da fé cristã. Através da sua ressurreição, Jesus prova que a morte não é o fim e que Ele é verdadeiramente o Filho de Deus.Neste dia, a Igreja em Festa rende graças a Deus por sua presença entre nós, e nos convida a sermos sinais no Mundo, os discípulos vivenciaram a presença de Jesus, nós vivenciamos Jesus pela nossa fé, vivendo o amor ao próximo e a alegria do encontro com o Ressuscitado que se apresenta a nós na figura do irmão.


quarta-feira, 20 de março de 2013

PROGRAMAÇÃO DE NOSSA SEMANA SANTA

PROGRAMAÇÃO GERAL


PROGRAMAÇÃO DOS SETORES







domingo, 17 de março de 2013

ENCONTRO DE FORMAÇÃO LITÚRGICA

Aconteceu em nossa Paróquia, nos dias 16/03 e 17/03, um encontro de formação litúrgica, o qual contou com a presença do Pe. Vanildo de Paiva. Tal encontro realizou-se na Comunidade São Judas, com participantes de todos os Setores de nossa Comunidade Paroquial.

O encontro aconteceu mediante celebrações litúrgicas orantes e palestras. No encontro ainda foram evidenciadas várias questões referentes a vida litúrgica de nossa Igreja, bem como questões práticas referentes aos ministérios, preparação, condução, execução das celebrações litúrgicas diversas. 

ABAIXO TEMOS UMA SÍNTESE DE UMAS DAS QUESTÕES APRESENTADAS PELO PE VANILDO EM SUA COLOCAÇÃO:

A CELEBRAÇÃO DA EUCARISTIA E DA PALAVRA DE DEUS

  1. Preparando a celebração
  1. Reunir todos os ministérios litúrgicos da comunidade para, juntos, preparem a Celebração: presidente, proclamadores da Palavra, equipe de acolhida, responsáveis pela música, ministros extraordinários da comunhão eucarística, etc;
  2. Invocar o Espírito Santo;
  3. Ler os textos bíblicos propostos para a Liturgia do dia, na seguinte ordem: Evangelho, 1ª. Leitura, Salmo, 2ª. Leitura, e destacar as ideias que chamam mais a atenção do grupo. Definir uma ideia, chamada de FIO CONDUTOR, que dará a direção de toda a celebração, especialmente da homilia. Jamais substituir as leituras bíblicas por outras leituras ou textos;
  4. Situar a celebração litúrgica no ano litúrgico: é um domingo comum? É alguma festa litúrgica especial?
  5. Elaborar, por escrito, um ROTEIRO da celebração, respeitando uma ordem lógica: Ritos Iniciais, Liturgia da Palavra, Liturgia eucarística (ou  Ritos de Ação de Graças, no caso de celebração), Ritos Finais. Definir como será realizada cada parte e se haverá algum destaque ou criatividade em alguma delas. Cuidado para não “encher” a Celebração de novidades, tudo de uma vez só! Não esquecer de fazer várias cópias do roteiro, para os diversos ministérios: presidente, equipe de canto,  equipe de celebração, etc;
  6. Escolher, com todo o grupo, os cantos de acordo com os textos bíblicos, com o fio condutor da celebração e com sua função litúrgica. Não esquecer de que TODA A ASSEMBLÉIA deve ter em mãos as letras dos cantos, para uma boa participação;
  7. Dividir as tarefas, de modo que não sobrecarregue uns poucos;
  8. Escolher alguém do grupo para coordenar os trabalhos e ser ponto de unidade na celebração. Esse coordenador pode variar semanalmente;
  9. Divulgar a Celebração para toda a comunidade (convites, visita de casa em casa, etc);
  10. Preparar o ambiente celebrativo com carinho, de modo que todos se sintam à vontade e bem acolhidos e o espaço seja funcional para a realização da Celebração.
  1. Celebrando a Palavra de Deus
1.    Alguns membros da equipe de celebração assumam a responsabilidade de chegar com bastante antecedência ao local da celebração, para acolher carinhosamente os participantes à medida que forem chegando;
2.       Alguns minutos antes do início da celebração é bom que se faça um pequeno ensaio de cantos, para que todos participem com alegria;
3.       À hora da celebração, entoar algum mantra ou refrão orante pode ajudar a criar um  clima de recolhimento e disposição interior para a Celebração da Palavra. Evitem-se os tradicionais comentários;
4.       A procissão de entrada é precedida pela cruz processional, que pode permanecer ao lado do altar, se já não houver outra. A seguir, vão os outros ministros (Palavra, Eucaristia) e, por último, o Presidente da celebração. Quando este estiver na cadeira da presidência e cada ministro em seu lugar apropriado, encerra-se o canto;
5.       Nenhuma outra saudação seja feita antes do sinal da cruz e da saudação bíblica. Após, o presidente da Celebração pode dizer algumas palavras introduzindo os participantes no Mistério celebrado naquele dia;
6.       A seguir, faz-se um rito penitencial, o que também pode ser solenizado com a aspersão da água. Depois, canta-se o hino de louvor e o presidente reza a oração do dia ;
7.       A Liturgia da Palavra pode ser iniciada por um canto de escuta. Evitem-se os comentários explicativos. Conserve-se um clima de tranqüilidade, silêncio, escuta para a proclamação da Palavra. De preferência, o salmo do dia seja sempre cantado e feito no ambão. O Evangelho deve ser aclamado com um aleluia solene (menos na quaresma) seguido do refrão do dia.  As leituras, salmo e Evangelho são lidos do Lecionário ou da Bíblia, nunca de um folheto ou livreto qualquer.  Não há sentido em se ter duas Bíblias, uma exposta e uma para a proclamação. Se houver entronização (entrada) da Bíblia, as leituras sejam proclamadas da mesma;
8.       A HOMILIA seja feita de preferência pelo presidente da celebração, após boa preparação e meditação pessoal. Seja breve, objetiva, uma verdadeira aplicação da Palavra na vida de todos os participantes e apresentação do Mistério de Cristo;
9.       As preces sejam curtas, dirigidas diretamente a Deus Pai, sem “dar receitas a Deus”, contemplando as necessidades da Igreja, do mundo e da comunidade. Sejam feitas do ambão (ao invés de dizer:  “para que Deus derrame muitas bênçãos sobre as famílias de nossa comunidade, rezemos ao Senhor” diga-se: “Deus de amor, abençoai as famílias de nossas comunidades!”). As preces são precedidas por uma motivação feita pelo presidente e concluídas por ele também;
10.    No rito de louvor ou ação de graças, no caso da celebração,  pode-se fazer uma coleta fraterna em dinheiro ou donativos para necessidades da comunidade;
11.    A oração de ação de graças é feita pelo presidente da celebração, com participação do povo em cantos e  refrões repetitivos;
12.   Onde houver comunhão, o Pão Consagrado seja trazido e colocado sobre o altar, sobre um corporal estendido,  antes do Pai Nosso, enquanto canta-se um breve refrão eucarístico ou outro cuja letra retome o tema do dia, desde que seja curto. Não é hora de se cantar canto de adoração ao Santíssimo;
13.   O Rito da Paz é flexível. Pode ser realizado após o Pai Nosso, no início da Celebração, depois do rito penitencial, depois da homilia ou mesmo no final da Celebração;
14.   Na Celebração da Palavra não tem Cordeiro de Deus, pois não há fração do Pão. Há somente o convite à comunhão (Felizes os convidados...), que deve ser feito pelo presidente da Celebração;
15.   A comunhão é distribuída pelo padre, auxiliado pelo Ministro Extraordinário da Comunhão. Onde não há distribuição da Comunhão, passa-se do abraço da paz à oração final;
16.   Não se diz nem se canta nada depois da comunhão, antes da oração final. Guarde-se o SAGRADO SILÊNCIO. Somente após a oração sejam dados os avisos, homenagens, coroação de Nossa Senhora, etc...
17.   Após pedirem as bênçãos de Deus, todos podem voltar para casa na feliz expectativa do próximo encontro. Pode haver uma confraternização com todos ou com as crianças, fora do espaço celebrativo. Nunca se distribua alimentos e comidas dentro da celebração;
18.   Os roteiros da Arquidiocese trazem sugestões de símbolos para serem usados na Celebração. Isso não impede a criatividade das equipes que preparam as celebrações. Os símbolos usados, na medida do possível, sejam reais, visíveis e de bom gosto.

MATERIAL COMPLETO PARA DOWNLOAD:

http://www.4shared.com/rar/P2GXA8lt/MATERIAL_DE_FORMAO_LITRGICA.html

ALGUMAS FOTOS DO ENCONTRO:





















quarta-feira, 13 de março de 2013

PAPA FRANCISCO


Nosso novo Papa Francisco, foi eleito após dois dias de votação e três fumaças pretas. Os cardeais elegeram, às 15h05 (de Brasília) desta quarta-feira (13), no Vaticano, o arcebispo de Buenos Aires argentino Jorge Mario Bergoglio, 76 anos, é o 265° sucessor de Pedro. Foi eleito no 5° escrutínio no segundo dia do Conclave. Uma data histórica para nossa Igreja: dia 13 do mês de março de 2013.  É o primeiro papa latino-americano da história. É também a primeira vez que o cargo é entregue a um membro da Sociedade de Jesus (Jesuítas).  

Fumaça branca anuncia a eleição do novo Papa
Assim o  às 20hs12min do dia 13 de março de 2013 o protodiácono Jean-Louis Tauran proclamou a famosa fórmula do Habemus Papam, no balcão Central da Basílica de São Pedro.

"Annuntio vobis gaudium magnum: habemus Papam!”
Eminentissimum ac reverendissimum dominum, dominum, Giorgio Marium Sanctae Romanae Ecclesiae Cardinalem Bergoglio, qui sibi nomen imposuit Francisco I.

Às 20h23 o recém-eleito apareceu na janela e dirigiu-se ao balcão central proclamando as seguintes palavras: "Irmãos e Irmãs, boa noite! Vocês sabem que o dever do Conclave era de dar um bispo a Roma. Parece que meus irmãos cardeais foram buscá-lo quase no fim do mundo. Mas, estamos aqui! Vos agradeço pela acolhida, à comunidade diocesana, ao seu bispo. Obrigado!"


FONTE: http://www.cnbb.org.br/site/imprensa/noticias/11565-francisco-i-novo-papa

SUA BIOGRAFIA

O 265º Papa nasceu em Buenos Aires, a 17 de dezembro de 1936, descendente de uma família italiana. Com 76 anos e três meses, é dois anos mais novo do que era Joseph Ratzinger em 2005. Mas é, ainda assim, um dos Papas mais idosos ao assumir o cargo.

Estudou para técnico químico, mas mudou de rumo em 1958, com 21 anos, optando pelo sacerdócio. Entrou nesse ano para a Companhia de Jesus, como noviço. Depois de uma passagem pelo Chile, voltou a Buenos Aires para concluir os estudos em Filosofia e Teologia.

Foi ordenado padre em dezembro de 1969, nomeado bispo auxiliar de Buenos Aires em 1992, arcebispo da capital argentina em 1997 e cardeal em 2001. Em 2005, como cardeal eleitor, já participou no conclave que elegeu o seu antecessor, tendo sido um dos nomes mais votados, quase a par do eleito Joseph Ratzinger.

Ao longo desse percurso, teve várias experiências de ensino, sendo reitor da faculdade de teologia e filosofia em São Miguel. A partir de 1986 viajou para a Alemanha, onde completou o doutoramento, antes de regressar à Argentina, onde se tornou diretor espiritual e confessor da Companhia de Jesus.

FONTE: http://www.tvi24.iol.pt/503/internacional/bergoglio-papa-francisco-cardeal-argentino/1429089-4073.html

Na Argentina, Bergoglio é conhecido pelo conservadorismo e pela batalha contra o kirchnerismo. O prelado também é reconhecido por ser um intenso defensor da ajuda aos pobres.

Embora se mostre preocupado com a população de baixa renda, o papa não é adepto da Teologia da Libertação, corrente prestigiada na Igreja brasileira que, com base em ideias marxistas, defende que o clero atue prioritariamente servindo os mais pobres.
O conservadorismo do novo papa é conhecido por declarações contra o aborto e a eutanásia. Além disso, embora ressalte que homossexuais merecem respeito, Bergoglio é contra o casamento gay.

O jesuíta nasceu na capital argentina e, depois de cursar o seminário no bairro Villa Devoto, entrou para a Sociedade de Jesus, aos 19 anos, em 1958. Foi ordenado padre pelos jesuítas um ano depois, quando estudava teologia e filosofia na Faculdade de San Miguel.
Chefe da arquidiocese de Buenos Aires
A partir de 1980, foi reitor da faculdade de San Miguel, cargo que ocupou por seis anos. O papa obteve o título de doutor na Alemanha. Em 1992, foi nomeado bispo e elevado a arcebispo em 1997, passando a chefiar a arquidiocese de Buenos Aires desde então. O argentino ingressou no Colégio de Cardeais em 2001.
Na Santa Sé, participava de diversos dicastérios: era membro da Congregação para o Culto Divino e para a Disciplina dos Sacramentos, da Congregação para o Clero e da Congregação para os Institutos da Vida Consagrada e das Sociedades da Vida Apostólica, além do Conselho Pontifício para a Família e da Comissão Pontifícia para a América Latina.
Ele era considerado "papável" desde o conclave que elegeu o alemão Bento 16 para suceder o polonês João Paulo 2º, em 2005. Com a renúncia do primeiro, o nome do arcebispo de Buenos Aires voltou a ficar entre os mais cotados ao posto de papa.

FONTE: http://diariodonordeste.globo.com/noticia.asp?codigo=355606
Primeira aparição do Papa Francisco

Visita do então Cardeal Jorge Maria Bergoglio ao Papa emérito Bento XVI

Em 2001, quando se tornou cardeal, pelas mãos do Papa João Paulo II

Saudando a multidão na Praça de São Pedro no Vaticano

FONTE DAS FOTOS: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1240394-cardeais-elegem-primeiro-papa-latino-americano.shtml
Segundo o jornal Avvenire, de Roma, o novo Papa fez uma referência afetuoso ao Papa emérito Bento XVI , depois recitou a “Ave Maria” e o “Glória”. “Agora começamos este caminho, bispo e povo, um caminho de fraternidade, de amor, de confiança entre nós. Rezemos sempre por nós, um pelo outro, por todo mundo, para que seja uma grande fraternidade. Desejo que esse caminho da Igreja que hoje começamos seja frutuoso para a evangelização desta bela cidade. Peço um favor a vocês: antes que o bispo abençoe o povo, peço que rezem ao Senhor para que me abençoe. Em silêncio, façam esta oração sobre mim”. Depois da bênção “Urbi et Orbi” ainda voltou a pedir: “ Rezem por mim . Nós veremos logo. Amanhã, quero ir rezar para pedir à Nossa Senhora para que proteja toda Roma. Bom repouso”.

CLIPE CATÓLICO DO MÊS