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quinta-feira, 15 de julho de 2010

15º DOMINGO DO TEMPO COMUM





"A Palavra está perto de ti, em tua boca e em teu coração" (Dt 30,14)

Amigo(a) Internauta

A Palavra de Deus vem questionar o nosso agir cristão no mundo pedindo de nós um amor zeloso capaz de se solidarizar sobretudo com os mais necessitados, manifestando nossa misericórdia e compaixão.
Na 1ª leitura, o autor do Deuteronômio nos mostra que a Palavra de Deus não está distante da gente. Nem acima no céu nem do outro lado do mar, mas em nossa boca e em nosso coração. Então, por que distanciamos a Palavra de Deus da vida? Ou divorciamos a Palavra da prática cristã?
Esse distanciamento se torna mais evidente quando vemos concretamente nossa realidade: "coisas que são normais estão ficando anormais e coisas anormais estão se tornando cada vez mais anormais".
Um exemplo: Há pouco tempo ainda se ouvia na mídia a história de "um homem achou uma mala de dinheiro no aeroporto e este senhor só sossegou depois que achou o dono entregando-lhe tudo"... Ora não é que este ato deixou muitos expectadores de queixo caído? Uma raridade nos dias de hoje dizem as pessoas na rua. Não deveria ser uma raridade e nem as pessoas se assustarem. Deveria ser algum comum e natural de se acontecer a cada dia...
E os fatos recentes com as notícias de violência e assassinato que os notíciários estão veiculando com as mortes da advogada Mércia e da Modelo Eliza Samudio. A repercussão que esses fatos estão tendo em nossos lares e a apuração dos fatos nos deixam arrepiados. E aí a gente se pergunta? O que falta às pessoas para que esses fatos não aconteçam mais? Será que a Palavra de Deus está ficando tão estranha assim ao ser humano? As coisas simples e normais, cada vez mais raras e as coisas anormais, cada vez mais normais? Como frear isso?
Já no tempo de Jesus, coisas anormais pareciam ser normais. Através de uma parábola Jesus muda a mentalidade, ao relatar que um judeu espancado e caído à beira do caminho foi visto mas não recebeu ajuda de um sacerdote e de um levita. Como um judeu não é capaz de reconhecer outro judeu caído no chão, condenado à morte se não houver socorro? Essa anormalidade é questionada por Jesus quando aquele Mestre da Lei o interroga (Lc 10, 25-37): "E quem é o meu próximo?". Não era um ignorante que nada sabia, mas um especialista da Lei que tinha dificuldades em compreender quem era o seu próximo. Bem disse o poeta: "O essencial é invisível aos olhos". Jesus não responde objetivamente, mas exemplifica através da parábola do bom samaritano. Desta vez, Jesus responde mostrando que a verdadeira lei quebra os preconceitos e barreiras que nós mesmos criamos nos distanciando de Deus e dos outros. Próximo não é aquele que eu escolho, posso eleger segundo meus critérios. Próximo é aquele a quem eu me fizer próximo. Próximo é aquele cuja dignidade foi ferida e pisada e necessita do meu gesto para ser reerguida.

Independente das circunstâncias em que estamos vivendo hoje. É o Senhor quem nos pergunta: E aí, já descobriu, QUEM É O SEU PRÓXIMO HOJE?

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