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sábado, 8 de maio de 2010


Iniciamos o mês de Maio - mês de Maria

Em uma de suas lindas canções, padre Zezinho canta: “Como é bonita uma religião que se lembra da mãe de Jesus”. Para nós, cristãos católicos, maio é considerado o mês de Maria. É o mês da alegria no qual celebramos o dom salvífico de Deus que quis contar com a participação de uma mulher. Antes mesmo do Verbo de Deus se fazer carne, ele já fez morada no coração de uma mulher. Esta é a mulher do silêncio, da obediência, da dor e da alegria no Senhor. Como não lembrar aqui as palavras de dom Bosco quando nos diz: “Sê devoto de Maria Santíssima e serás certamente feliz”.
Estimados irmãos, é no caminho de Maria que aprenderemos tantas virtudes que nos ajudarão a trilhar melhor o caminho da vida. Maria, a escolhida por Deus, a Bem-aventurada, mulher sem mancha de qualquer pecado, a Imaculada, a Cheia de Graça, Mãe do Filho de Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo. Mulher humilde que soube ouvir a voz de Deus e acolher sua Palavra: “Faça-se em mim”.

Paulo VI, que dera a Maria o título oficial de “Mãe da Igreja”, desenvolveu o tema na exortação apostólica sobre o culto à Virgem Maria, um dos documentos mais bonitos de seu pontificado. O papa apresenta Maria como modelo da Igreja para quem sabe ouvir e acolher a Palavra de Deus com fé. Esta é uma missão específica da Igreja: escutar, acolher, proclamar, venerar e distribuir a Palavra de Deus como pão de vida. Fala de Maria como modelo de pessoa orante e intercessora. Ora, a Igreja todos os dias apresenta ao Pai as necessidades de seus filhos, louva sem cessar o Senhor e intercede pela salvação do mundo. Fala de Maria Virgem e Mãe, modelo da fecundidade da virgem-Igreja, que se torna mãe, porque, pelo batismo, gera os filhos concebidos pela ação do Espírito Santo. Fala de Maria, que oferece ao Pai o Verbo encarnado, sobretudo aos pés da cruz, onde ela se associou como mãe ao sacrifício redentor do filho.

Deus viu que os homens gostaram muito de Jesus, por isso, resolveu deixá-lo entre nós de maneira mística, na eucaristia. De modo que o podemos encontrar na missa, quando comungamos, ou no silêncio do sacrário das igrejas. Mas Deus também achou um modo de nos deixar Maria. É por meio de cada um de nós, homens ou mulheres, quando a revivemos na sua simplicidade, na sua fidelidade e no seu amor a Deus e ao próximo.

Somente as pessoas simples são capazes de entender Maria e sua devoção, são capazes de rezar o terço diariamente e revivê-la sobre a face da Terra nos dias atuais.

(Fonte: D. Irineu Roque Scherer, Bispo diocesano de Joinville)

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